Rickie Patani é o vencedor da décima edição, foi entregue na cidade de Glasgow na Escócia. Ele é professor associado no Instituto de Neurologia da University College London e do Francis Crick Institute (no Reino Unido) e tomou como base da sua pesquisa o conceito, já reconhecido pela comunidade científica, de que alterações no RNA – molécula responsável pela síntese de proteínas das células do corpo – podem estar relacionadas ao surgimento da ELA. A partir daí, se propôs à reprogramar células da pele de um indivíduo com ELA para gerar células neuronais e identificar alterações em neurônios motores. É aí que surge uma informação inédita: interações entre o RNA e uma proteína específica, conhecida como SFPQ, representam um novo marcador para identificar casos de ELA familiar e esporádica. Patani também analisou modelos transgênicos de camundongos e tecido post-mortem humano de casos esporádicos de ELA, e comprovou os primeiros resultados.